Universitário militante dos movimentos de democratização dos meios de comunicação e da cultura no Estado do Amazonas,este espaço e dedicado para quem têm opiniões adversas daquelas expostas pela mídia capitalista nacional.
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Pedro Pontes
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
às
19:56
Antigamente, no Brasil, para se ter melado, os escravos colocavam o caldo da cana-de-açúcar em um tacho e levavam ao fogo. Não podiam parar de mexer até que uma consistência cremosa surgisse.
Porém um dia, cansados de tanto mexer e com serviços ainda por terminar, os escravos simplesmente pararam e o melado desandou. O que fazer agora? A saída que encontraram foi guardar o melado longe das vistas do feitor. No dia seguinte, encontraram o melado azedo fermentado. Não pensaram duas vezes e misturaram o tal melado azedo com o novo e levaram os dois ao fogo. Resultado: o 'azedo' do melado antigo era álcool que aos poucos foi evaporando e formou no teto do engenho umas goteiras que pingavam constantemente. Era a cachaça já formada que pingava. Daí o nome 'PINGA'. Quando a pinga batia nas suas costas marcadas com as chibatadas dos feitores ardia muito, por isso deram o nome de 'ÁGUA-ARDENTE' . Caindo em seus rostos escorrendo até a boca, os escravos perceberam que, com a tal goteira, ficavam alegres e com vontade de dançar.
E sempre que queriam ficar alegres repetiam o processo. (História contada no Museu do Nordeste ).
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Pedro Pontes
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
às
08:52
RESUMO: O presente estudo compreender como está sendo feita a introdução de novas tecnologias e meios de comunicação nas aldeias indígena, bairros e comunidades em que atua o Centro de Mídia Independente de Tefé e quais as transformações que estão ocorrendo no decorrer deste processo. Para se atingir o objetivo utilizou-se os métodos de história oral e de observação participante. Este estudo abarca uma série de análises sobre experiências dos voluntáriosdo coletivo e dos grupos com os quais ele vem se envolvendo através de oficinas e de outras atividades.
para baixar o artigo completo é só clicar no link abaixo:
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Pedro Pontes
sábado, 9 de janeiro de 2010
às
15:07
Após as felicitações de ano novo de dois garis no Jornal da Band, Boris Casoy, âncora do telejornal apresentado pela TV BAND, ofende os profissionais ao se referir a eles como "lixeiros" e afirmar que aquele é o "mais baixo na escala de trabalho". Vale lembrar ao senhor Boris Casoy que a falta de tal serviço se configuraria como um sério problema a saúde pública, ainda bem que nem todos pensam como ele! Sua a frase é realizada em off logo após VT dos Garis..
No texto o autor destaca em primeiro momento a pluralidade em que a Amazônia é conceituada, usando expressões clássicas como Eldorado, Inferno Verde e deserto verde; ele aproxima os tipo de classificação histórica que indicam uma região rica para uns e pobres para outros.
Todavia é afirmando a dificuldade de se fazer uma classificação da imensa região Amazônica a partir da individualidade fisiográfica onde ele concentra os seus maiores esforços. Para o autor a utilização individual de fatores físicos na definição do que é a Amazônia implicaria ora numa ampliação territorial ora numa redução, mostrando assim a dificuldade ao tentar definir ou delimitar uma região que se destaca, sobretudo por sua extensão.
Nesse sentido Eidorfe propõe como plausível uma definição conceitual sobre a Amazônia necessariamente de forma ampla, considerando as mais diversas dimensões conceituais. Destacarei apenas alguns dos múltiplos fatores fisiográficos descritos e as consideração acerca do ponto de vista econômico e humano.
Ao analisar o âmbito da definição conceitual Amazônica a partir da hidrografia é notado que a rede hidrográfica tem como principal eixo de drenagem o rio Amazonas, diferenciando-se do seu eixo geométrico, localizado pouco mais ao norte, já que os afluentes de margem setentrional são menores em relação aos da outra margem, limitada pelos escudos da Guiana e o Brasileiro, representada graficamente essa região ganha formas de um leque. Sendo organizado dessa maneira a rede hidrografia amazônica teria por excluídos aqueles rios que não a integram, dando assim novos contornos ao território da Amazônia. De importância fisiográfica, econômica e social enorme, a hidrografia Amazônica é para Eidorfe por si só objeto de grande instigação cientifica.
No conceito fitogeográfico a floresta Amazônica é definida como hiléia, sendo notável por sua densidade, composição variada e de grande grau de estratificação. No entanto uma classificação a partir desse critériodaria uma grande amplitude territorial na conceituação da Amazônia, isso é claro se considerada a diversificação de tipos destacados em seu texto.
Assertivamente o autor destaca que a Amazônia não é apenas uma região de grandezas fisiográfica, mas sim também uma região de muito potencial econômico e de diversificação social. Logo essas dimensões devem ser consideradas na definição.
Na abordagem econômica é condicionado o caráter de visão de uma região de grandes riqueza e também de grandes dificuldades. A partir daí Eidorfe destaca economicamente a grandeza recurso, a predominação econômica extrativista e a deficiência de recursos financeiros e técnicos. Neste ponto fica claro a eminência da estigmatização por parte do autor classificando a Amazônia economicamente como uma região puramente extrativista, desconsiderando assim as múltiplas formas econômicas presentes na região, como a industrial presente em Manaus e a pecuária difundida por toda a região.
Ao pensar o homem amazônico, Eidorfe faz consideração à dificuldade de desenvolvimento, destacada ainda quando se referir a economia da região e o “baixo índice demográfico”.A diversidade de tipos antropológicos é destacada, logo são elucidados a variedade cultural representada nos variados estilos de vida presente na região.
De um modo geral o autor passeia de forma puramente descritiva pelas variadas dimensões fisiográfica para poder constatar que uma definição da Amazônia deve respeitar a relevância da contribuição de cada fator presente na paisagem. Todavia o autor se ressalva a não encerar o seu texto com uma definição da Amazônia a partir da sua paisagem.